Vendas de veiculos crescem em 2025 com impulso de eletricos e hibridos
gazetadevarginhasi
16 de set.
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Setor automotivo tem melhor resultado desde 2014 e vê avanço de eletricos e hibridos.
As vendas de veículos automotores seguem em ritmo de crescimento e já acumulam, em 2025, o melhor desempenho desde 2014. O levantamento, divulgado no inicio do mês pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), mostra que agosto registrou 431.079 emplacamentos, com destaque para motocicletas (185.454) e carros leves (172.280).
No acumulado dos oito primeiros meses do ano, foram comercializadas 3.229.726 unidades, o que representa alta de 6,6% em relação a 2024. Mesmo com dois dias úteis a menos, agosto apresentou média diária superior à de julho, passando de 19.914 para 20.527 veículos vendidos.
As projeções da Fenabrave indicam crescimento de 10% nas vendas de motos em 2025, estabilidade em 5% para carros leves e utilitários, além de expansão de 6% para ônibus. Já os caminhões devem registrar queda de 7%, reflexo dos juros elevados que afetam o crédito e a renovação de frotas.
Em contrapartida, o segmento de veículos elétricos e híbridos segue em forte expansão. Em agosto, as vendas dessa categoria cresceram 85% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado do ano, o avanço chega a 74,97%, com expectativa de atingir 120 mil unidades comercializadas até dezembro. Os elétricos também devem encerrar 2025 com 45 mil unidades vendidas, crescimento de 10,11% frente a 2024.
O mercado agrícola apresenta cenário misto. Enquanto o setor de caminhões sofre com a desaceleração do agronegócio, houve alta nas vendas de tratores e colheitadeiras, impulsionadas por recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Até agosto, o aumento foi de 19,2% para colheitadeiras e 14,7% para tratores.
De acordo com o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior, o desempenho está concentrado principalmente no Centro-Oeste, região que enfrentou forte seca em 2024. “Importante observar que o crescimento do mercado está concentrado na região Centro-Oeste, mais impactada [pela seca] em 2024, mas que, neste ano, acumula crescimento de 71,4%, enquanto a região Sul cresce apenas 5%, e as demais regiões estão em retração”, destacou.
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