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Aneel quer incentivar consumo de energia em horários mais baratos

  • gazetadevarginhasi
  • há 1 hora
  • 2 min de leitura
Aneel quer incentivar consumo de energia em horários mais baratos
Divulgação
Proposta busca alinhar tarifas à nova realidade do sistema elétrico, com maior oferta de energia solar e eólica durante o dia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta quinta-feira (6) que estuda uma mudança estrutural nas tarifas de energia elétrica para consumidores de baixa tensão — como residências e pequenos comércios.

O objetivo é adequar o sistema tarifário à nova dinâmica do setor elétrico brasileiro, marcada pelo crescimento da geração solar e eólica durante o dia.

Tarifa Horária será o novo modelo
A principal mudança será a ampliação da chamada Tarifa Horária (ou Tarifa Branca), que passaria a ser padrão para consumidores que utilizam mais de 1.000 kWh por mês — cerca de 2,5 milhões de unidades, responsáveis por um quarto do consumo total da baixa tensão.
Atualmente, essa modalidade é opcional e tem baixa adesão. Com a nova proposta, o preço da energia variará conforme o horário de uso:
  • Mais barata das 10h às 14h, quando há alta geração solar;
  • Mais cara das 18h às 21h, período de pico e menor oferta.

Segundo a Aneel, o objetivo é estimular o consumo fora do horário de maior demanda, orientando o uso de aparelhos de alto consumo — como ar-condicionado, bombas de piscina e carregadores de veículos elétricos — para períodos mais baratos.
“O consumidor que ajustar sua rotina poderá reduzir significativamente a conta de luz”, destacou a agência.

Eficiência e sustentabilidade
A Aneel afirma que a mudança também busca aproveitar melhor a geração de energia limpa, evitando o desperdício da produção solar e eólica e reduzindo a necessidade de acionar usinas térmicas, mais caras e poluentes.

A expectativa é que o modelo contribua para tarifas mais estáveis e sustentáveis, além de adiar investimentos em novas linhas de transmissão e distribuição.

Novos medidores
Para colocar o novo sistema em prática, será necessária a substituição dos medidores de energia por modelos modernos, capazes de registrar o consumo hora a hora.

A troca será feita pelas distribuidoras como parte de seus programas de modernização, e os custos serão reconhecidos pela Aneel em seus processos de revisão tarifária periódica.

Consulta pública e implementação
A proposta será submetida a Consulta Pública, na qual a sociedade poderá enviar sugestões e contribuições. Após a análise das manifestações e ajustes técnicos, a implementação está prevista para começar em 2026.
Fonte: Poder360

Gazeta de Varginha

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