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Bionow investirá mais de R$ 100 milhões em fábrica de biocarbono no interior de Minas

  • gazetadevarginhasi
  • há 33 minutos
  • 2 min de leitura

fonte: o tempo
fonte: o tempo
A Bionow, joint venture criada pela Vale e pela fabricante de celulose Cenibra para produzir biocarbono de alta densidade, vai investir mais de R$ 100 milhões na implantação de uma fábrica em São Gonçalo do Rio Abaixo, na região Central de Minas Gerais. O investimento é considerado o maior do setor privado no município desde a chegada da Mina Brucutu, também da Vale.
A previsão é que as obras comecem no início de 2026 e que a planta entre em operação em 2027. Os projetos de engenharia já foram concluídos e a ordem de serviço para as obras municipais será emitida nos próximos dias. Criada em 2022, a Bionow teve recentemente 49,9% do seu capital adquirido pela Cenibra, que passa a dividir o controle com a mineradora.
Alternativa sustentável para a siderurgia
O biocarbono desenvolvido pela startup será produzido por meio da carbonização da biomassa, processo considerado de emissão zero. Ele surge como substituto para o carvão mineral e o gás natural, atualmente usados na queima da pelota — aglomerado de minério de ferro essencial para a produção de aço.
A principal matéria-prima será o eucalipto certificado pelo FSC (Forest Stewardship Council), fornecido pela Cenibra. A tecnologia é vista como uma estratégia para reduzir o impacto ambiental da cadeia siderúrgica, setor de forte presença no estado.
Mais empregos e diversificação da economia
Para reduzir a dependência da extração mineral e atrair novos negócios, a Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo criou o programa de desenvolvimento econômico Prospera+, que prevê incentivos fiscais, cessão de terrenos, obras de infraestrutura e qualificação profissional voltada a setores emergentes como química verde e biotecnologia.
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Gabriel Quintão, o projeto da Bionow foi construído em parceria com o poder público. A assinatura final do termo de compromisso depende agora da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), prevista entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026.
“O Prospera+ mapeou vocações do município, e a indústria química e biotecnológica está entre elas. Estamos trabalhando para atrair empresas e preparar nossa mão de obra para essa nova realidade”, afirmou Quintão.

Gazeta de Varginha

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