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China declara apoio ao Brasil contra tarifas excessivas e interferência externa

  • gazetadevarginhasi
  • 7 de ago.
  • 1 min de leitura
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A China manifestou apoio ao Brasil na resistência contra a imposição de tarifas comerciais excessivas, que o governo chinês classificou como comportamento de intimidação e interferência “irracional” nos assuntos internos do país. A declaração foi feita nesta quarta-feira (6) pelo ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante uma conversa telefônica com o embaixador Celso Amorim, assessor especial da presidência brasileira.
Apesar de não citar diretamente os Estados Unidos, a declaração é uma resposta clara ao novo tarifaço de Donald Trump, que entrou em vigor no mesmo dia, impondo taxas de 50% sobre 36% das exportações brasileiras ao mercado norte-americano.
Entre os produtos mais afetados pelas tarifas estão carnes, café e máquinas agrícolas, itens estratégicos da balança comercial entre Brasil e EUA. A medida representa um impacto significativo nas exportações brasileiras, especialmente em setores como o agronegócio e a indústria.
Em paralelo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, em entrevista à agência Reuters, que não vê clima para negociações diretas com Trump, embora não descarte uma reaproximação caso o cenário mude.
“Pode ter certeza de uma coisa: o dia que a minha intuição me disser que o Trump está disposto a conversar, eu não terei dúvida de ligar para ele. Mas hoje a minha intuição diz que ele não quer conversar. E eu não vou me humilhar”, afirmou Lula.
Apesar do impasse diplomático, o Brasil não pretende retaliar com tarifas recíprocas neste momento. O governo aposta em negociações multilaterais e já iniciou um processo na OMC (Organização Mundial do Comércio) contra as medidas impostas pelos EUA.

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Gazeta de Varginha

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