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Coluna Fatos e Versões com Rodrigo Silva Fernandes 12/11/2025

  • gazetadevarginhasi
  • há 7 dias
  • 6 min de leitura
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RODRIGO SILVA FERNANDES é advogado e

articulista político da Gazeta escreve as quartas e sextas.



Bolsa Família Carnavalesco
O ano de 2025 já caminha para o fim, estamos praticamente na segunda quinzena de novembro e já se veem árvores de Natal montadas pela cidade. Os “carnavalescos da cidade que nada produziram ou levantaram de recursos para o Carnaval de 26, já pensam formas de arrancar recursos públicos do Município para bancar os festejos de Carnaval de 2026”. O ano será favorável pois teremos eleições em 2026, e o governo municipal, sempre dando mal exemplo, acostumou mal os “carnavalescos locais que dependem do Município para realizar a festa momesca e ganhar uns trocados no evento”. O bolsa família carnavalesco criado pela Prefeitura de Varginha que todo ano banca os gastos de Escolas de Samba e Blocos de Carnaval, vai criando dependentes dos cofres públicos e não gera empreendedores do Carnaval. O Município precisa estimular que as escolas e blocos de Carnaval realizem eventos e projetos ao longo do ano que gerem renda para tais instituições e as localidades onde estão inseridas e não dependam exclusivamente do dinheiro anual dos cofres públicos para fazer a festa em fevereiro. Já é conversa corrente no meio carnavalesco, que as escolas e blocos não precisam se preocupar em provisionar recursos para o Carnaval, pois, todo ano a Prefeitura tira recursos públicos que poderiam ir para Educação ou Segurança Pública e destinam para escolas e blocos fazerem festas, sambar e ganhar alguns trocados para os dirigentes administrarem como querem!

Pinga Fogo
O Governo Leonardo Ciacci tem algum grande projeto, desta gestão, para deixar de legado à cidade? O que a Gestão Ciacci vai fazer com os bilhões que vai arrecadar em 4 anos, apenas pagar folha de pagamentos e asfaltar ruas? Este governo tem um projeto de desenvolvimento planejado para o futuro de Varginha?

Porque alguns projetos urbanísticos e loteamentos são liberados mais rápidos que outros em Varginha? Porque a Secretaria de Planejamento é lenta quando se trata de alguns empreendedores e rápida quando se trata de outros? O MP vai questionar ...

A vida do serviço público municipal parece estar diferente para cargos de confiança! Enquanto alguns secretários prosperam financeiramente, compram imóveis, carros e empresas, outros continuam com a mesma vida! Já conferiram a evolução patrimonial daqueles “que mandam”?


Os dados do IBGE
O IBGE coleta de tempos em tempos as principais informações de todos os brasileiros, trazendo um panorama da realidade de vida da população, distribuída por todo o território nacional. E a forma de vida dos brasileiros muda de acordo com a região do país e mesmo da cidade onde são coletados os dados. Diversas curiosidades foram vistas referente a Varginha. Os nomes mais registrados na cidade, o estado civil majoritário da população, a faixa etária dominante, a evolução ou não da renda da população e tantas outras informações. Os dados servem também para compararmos o desenvolvimento das cidades, que no caso de Varginha, a todo momento é comparada com outros municípios como Pouso Alegre, Poços, Itajubá e até Extrema. Os dados compilados do IBGE, bem como outras instituições como o Governo de Minas (secretarias da Fazenda, Educação etc.), além do governo federal, que também reúne dados dos municípios, mostrou que Varginha cresceu ao longo dos anos, mas cresceu menos que outras cidades da região em algumas áreas. Na produção de renda, Varginha perdeu feio para Extrema, que é a líder na região. Todavia, nos números de exportação, Varginha cresceu e em 2025 vem liderando as exportações em Minas. Já na infraestrutura e desenvolvimento, Pouso Alegre vem dando banho em Varginha que precisa acelerar sua industrialização, bem como diversificar sua economia. A Coluna ainda está analisando os números, pois são muitas informações e muitas fontes. Vamos voltar a falar disso neste espaço. E vale lembrar que todos os dados são públicos, portanto, vale a pena conferir!

Será promessa de ano eleitoral, ou agora vai?
O prefeito Leonardo esteve em Belo Horizonte na semana passada juntamente com diretores da Empresa Cooper Standard em reunião na Cidade Administrativa. Foram recebidos pelo Secretário Executivo de Desenvolvimento Econômico de Minas, Bruno Araújo. A conversa poderia ter ocorrido em Varginha, visto que o secretário executivo Bruno Araújo, integrante do Partido Novo de Varginha, vive pela cidade. Mas as presenças dos diretores da Cooper Standard na reunião podem indicar que o tema “gasoduto da Gasmig” tenha sido abordado na conversa. A Gasmig enrola Varginha no investimento para ampliar o gasoduto que passa por Extrema, e chegará a Pouso Alegre e depois até Varginha (Deus sabe quando). Por hora, apenas a ampliação do gasoduto de Extrema até Pouso Alegre está confirmada. Varginha vai esperar mais para ter seu gasoduto para dar competitividade as empresas locais. No passado a Empresa Cooper Standard havia comprometido a mudar sua planta industrial e ser uma grande compradora de gás da Gasmig, o que levou a estatal a projetar uma ramificação do gasoduto que sairia de Poços/Andradas para Varginha. Com a desistência da Cooper Standard do projeto inicial de compra de gás da Gasmig, o investimento do gasoduto e a promessa da estatal de trazer o gasoduto para Varginha foram por água abaixo. A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico tem “linha direta com a Gasmig e outras estruturas de apoio as indústrias” e a retomada das conversas com a Cooper Standard podem sinalizar que Bruno Araújo, (que é candidatíssimo a deputado em 2026) e Leonardo Ciacci, (que nenhuma vitória ou projeto significativo conseguiu nestes 11 meses de gestão), podem estar planejando uma grande conquista para Varginha. Será que finalmente a Gasmig terá uma cartela grande de fornecimento de gás na cidade? Um grande comprador de gás natural em Varginha, ou um conjunto de compradores capaz de garantir que tenhamos uma data certa da inauguração do gasoduto na cidade? A conferir

Theatro Capitólio reabre agendamentos
A reabertura dos agendamentos para o Theatro Capitólio tem como objetivo central garantir transparência e viabilizar que companhias teatrais, músicos, produtores independentes e coletivos artísticos locais e regionais possam ter acesso ao mais tradicional e emblemático palco de Varginha. O Theatro Capitólio ficou anos parado por conta de reformas intermináveis, além de enfrentar diversos problemas burocráticos (como alvará do Corpo de Bombeiros – AVCB) ou políticos, em razão da linha política de quem está no governo ou do produtor cultural que solicita o uso do espaço. Fato é que esta abertura de agendamentos busca democratizar o uso daquele equipamento público, fomentando a diversidade cultural e fortalecendo a cena artística municipal ao oferecer um espaço de excelência para a realização de espetáculos, ensaios técnicos e eventos culturais. O processo para solicitação foi simplificado e centralizado. Todos os interessados deverão realizar o pré-agendamento exclusivamente pela internet, acessando o portal oficial da Fundação Cultural. No site, os proponentes encontrarão o formulário específico, o calendário de disponibilidade, o regulamento completo de utilização e todas as orientações necessárias para formalizar o pedido, o que agiliza o trâmite e assegura a isenção no processo de ocupação.

Cultura & Negócios
A produção de projetos culturais subsidiados por leis de incentivo (Lei Rouarnet, Aldir Blanc etc.) e emendas parlamentares tem sido um grande negócio, que vem chamando a atenção de “espertos que nunca atuaram no assunto e nada sabem ou fazem pela Cultura”. Fato é que mesmo antes de ser definido o valor do incentivo público aos projetos por meio do Conselho Municipal de Cultura (Comic), já existem muitos espertos inscritos para pegar o “dinheiro fácil”! Muitos até com antecedentes perigosos de irregularidades passadas estão na lista, sem falar que a fiscalização dos projetos é “firme como prego no angu”. Na legislação atual, o empreendedor cultural que for beneficiado pela Lei de Incentivo à Cultura não poderá ser beneficiado em nenhum outro programa de cunho cultural ou verba pública municipal aprovado ou em execução, até a sua conclusão, inclusive verba de emenda parlamentar. Trocando em miúdos, a maior parte dos “empreendedores culturais da cidade devem ficar de fora dos benefícios do Comic, ou a fiscalização terá que tapar os olhos”. A coluna está esperando qual caminho a Fundação Cultural vai tomar para continuar a narrar a “vida louca de quem vive de Cultura e não pela Cultura na cidade”.

Câmara aprova lei que padroniza cores dos prédios públicos municipais
Na semana passada o Legislativo de Varginha aprovou o Projeto de Lei nº 60/2025, que institui a padronização das pinturas externas dos prédios públicos municipais. A nova legislação determina que todas as edificações, praças e demais bens imóveis da administração direta e indireta adotem, de forma uniforme, as cores oficiais do brasão do município: branco, azul, amarelo, verde e vermelho. A iniciativa visa criar uma identidade visual coesa para os equipamentos públicos, facilitando seu reconhecimento pela população. Com a medida haverá a valorização dos símbolos municipais, fortalecendo o sentimento de pertencimento na comunidade, e impor um critério técnico que transcenda as gestões de governo. A lei põe fim a uma prática recorrente, na qual as fachadas eram alteradas a cada mudança de administração, gerando custos extras aos cofres públicos e, muitas vezes, associando a imagem do município a cores de partidos políticos específicos. Dessa forma, a padronização assegura a impessoalidade e a economicidade, princípios fundamentais da administração pública. A aplicação da nova padronagem será obrigatória para todas as novas construções e para reformas de manutenção em imóveis públicos. No entanto, a lei estabelece um critério de transição importante: prédios que se encontrem em bom estado de conservação não precisarão ser repintados imediatamente. Essa previsão garante uma adequação gradual, planejada e financeiramente sustentável, evitando gastos supérfluos e assegurando que a mudança ocorra dentro da normalidade orçamentária.

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