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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 24/10/2025

  • gazetadevarginhasi
  • há 19 horas
  • 3 min de leitura
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A ilusão da celebração em meio ao Caos


Em um país mergulhado em crises profundas — de tirania, economia, saúde e educação — parece quase surreal testemunhar uma mobilização coletiva que mais se assemelha a uma comemoração de final de campeonato do que a uma resposta às dificuldades enfrentadas diariamente pela população. É como se, diante do caos, uma parcela da sociedade optasse por desligar o senso crítico e se entregar ao espetáculo de uma narrativa que, na verdade, reforça a impunidade e a manipulação.

Assistimos, com espanto, a uma espécie de “festa nacional” pela exibição de um capítulo de uma novela antiga, reeditada e requentada, onde a vilã, que por anos foi símbolo de corrupção e desmandos, surge glamourosa e aplaudida por uma multidão que parece esquecer-se da dor e das injustiças que assolam o país. Como uma plateia que, cegamente, vibra com a impunidade, enquanto o real drama da nação passa ao largo de seus olhos distraídos.

Essa postura não é apenas um reflexo de alienação, mas uma demonstração de como a manipulação midiática, aliada à desesperança e ao cansaço de uma população exausta, pode transformar uma situação de crise em uma espécie de celebração vazia. Acreditar que essa “festa” representa alguma forma de resistência ou esperança é, na verdade, um engano coletivo — um exemplo máximo de como a inteligência e a verdade podem ser subjugadas por emoções, ilusões e interesses escusos.

Até quando permitiremos que essa engrenagem de desinformação e omissão continue a destruir o tecido social? A denúncia, a indignação e a busca por uma mudança verdadeira não podem se limitar a momentos de espetáculo ou a gestos de aparente união em torno de um narrativo que só favorece os poderosos.

É preciso resgatar a consciência crítica, valorizar a verdade e exigir uma transformação que vá além das celebrações vazias. Nosso país precisa de ações concretas, de coragem de seus cidadãos e de uma imprensa que não se contente em reproduzir o espetáculo, mas que desafie as mentiras e exponha as verdades.

A hora de despertar é agora. Para que, no futuro, possamos celebrar de verdade a reconstrução de uma nação justa, livre da tirania e da corrupção, e não apenas a ilusão de uma vitória passageira.

A propósito, só para complementar o texto, falando de indagações que ainda não vieram a público em Varginha, ousamos perguntar com respeito: de onde veio Roberto? Quais as obras de Lourival? O que farão com a obra faraônica do Mercado do Produtor? Quantas secretarias caberiam lá no “Dubai Producer Market”? Seria “au revoir” para o pré-candidato a deputado? Por que Carlos e Wadson perderam força e potência? Até onde Wiliam vai chegar com suas obras?Vão igualar o salário do PGM aos salários dos secretários? Por que Luciano e Sivaldo desaprenderam o que conheciam até o ano 2000? Quem criou a loirinha ninja, que está infiltrada em vários lugares? Quem vestiu pijama na zebra? Por que não se fala do centro de eventos? Por que na iniciativa privada não existe “semana do saco cheio” para encher o saco de todos? Todas são perguntas sadias, não ofendem, afinal, são feitas por munícipes interessados na cidade ou apenas curiosos! Ah, não ouvimos ninguém lamentar a saída de dois bons vereadores, doutores Lucas e Guedes, por erro primário do partido — povo gosta de sangue.

Para nós que conhecemos, foram duas grandes perdas, mas ainda ficaram muitas pessoas boas lá na Casa do Povo. “Se quer conhecer o vilão, dê-lhe o bastão e aguarde!” Se estamos de saco cheio, por que não poderíamos encher o saco também?

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Gazeta de Varginha

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