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Pai, mãe e filho são presos por dopar e matar idosos com remédio em MG e GO

  • gazetadevarginhasi
  • 31 de jan. de 2023
  • 3 min de leitura


Três pessoas de uma mesma família, sendo pai, mãe e filho, de 59, 52 e 25 anos, respectivamente, foram presas na última quinta-feira (26) suspeitos de cometerem um duplo latrocínio. As vítimas, que teriam sido dopadas com remédio controlado, são uma idosa, de 85 anos, assassinada na última quarta-feira (25), em Goiânia, e o filho dela, de 63, morto no último dia 19, em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro.

O corpo do idoso foi localizado em um canavial em Ituiutaba, enquanto os restos mortais da idosa, queimados, estavam na cidade de Jamil, em Goiás. A operação conjunta entre as Polícias Civil de Minas Gerais e Goiás conseguiu localizar os suspeitos após identificar o veículo que transportou um dos cadáveres.

Mãe e filho foram presos em Ituiutaba, enquanto o pai foi detido em Goiás. Com eles, as autoridades apreenderam documentos e cartões pertencentes às vítimas.

Segundo a Polícia Civil, a sobrinha da idosa, o marido e filho confessaram que cometeram o crime para roubar joias, dinheiro, um carro e conseguir dados bancários das vítimas, por causa de dívidas com agiotas.



Auditor Carlos Alberto Barbosa, de 64 anos, e a mãe, Sebastiana Aparecida Barbosa, de 85, foram mortos por parentes.

O crime

As investigações apontaram que a sobrinha, o marido e o filho foram para o apartamento do idoso e da mãe dele no dia 15 de janeiro. Por lá, ficaram até o dia 26.

Segundo relatado pelos suspeitos, eles entraram no apartamento das vítimas em Goiânia e usaram remédios para dopá-las. O objetivo era conseguir senhas bancárias. O idoso, no entanto, resistiu. Por isso, o trio resolveu levar objetos, dinheiro e joias que estavam no apartamento.

Vídeos divulgados pela Polícia Civil mostram o auditor fiscal Carlos Alberto Barbosa, de 64 anos, e a mãe, Sebastiana Aparecida Barbosa, de 85, sendo retirados de cadeira de rodas do prédio onde moravam em Goiânia. Quem os empurra são os próprios parentes suspeitos de terem cometido o crime.

No dia 19: Carlos Alberto foi morto e retirado do apartamento. Ele foi colocado em uma cadeira de rodas, tirado do prédio e colocado dentro do próprio carro. O corpo dele foi abandonado na divisa de Goiás com Minas Gerais.

No dia 26: Sebastiana foi morta. Ela também foi retirada na cadeira de rodas, colocada em um carro e abandonada em Professor Jamil. O corpo foi encontrado na quinta-feira (26), com sinais de violência.

Com os bens roubados, dois dos criminosos foram para a cidade de Ituiutaba, levando também o idoso. Eles seguiram dopando a vítima. Enquanto isso, a idosa permaneceu no apartamento em Goiânia, sob a vigia do terceiro criminoso.

Em Ituiutaba, os criminosos passaram obrigar que o idoso tomasse doses altas de medicamento controlado. A vítima passou a ficar desacordada por várias horas e, após dois dias, morreu em função da administração do remédio, sem ter fornecido suas senhas bancárias.

Diante da morte da vítima, os criminosos colocaram o corpo do idoso em pneus e o queimaram em meio a uma plantação de cana-de-açúcar.

De volta a Goiânia, os suspeitos deram a notícia da morte do filho à mulher, mentindo que teria sido por problemas de saúde. A idosa passou por grande sofrimento e, segundo narrativa dos investigados, estes passaram a administrar remédios ansiolíticos a ela. Com a piora em seu estado de saúde, a mulher morreu, na última quarta-feira (25).

Os suspeitos levaram a vítima para a Ituiutaba, onde iriam queimar o corpo dela como fizeram com o do filho, entretanto, durante o trajeto sofreram um acidente e precisaram jogar o corpo em meio a um matagal para que não fossem surpreendidos pela polícia.

José Eterno de Andrade Filho, marido da sobrinha da idosa, foi preso na manhã da última sexta-feira (27), em Goiânia, e confessou o crime. À polícia, ele contou que ajudou a esposa porque ela estava com dívidas com agiotas.

A esposa de José, Luciene Teodoro de Andrade e o filho dela, Eduardo José de Andrade, foram presos também na sexta-feira, em Ituiutaba - Minas Gerais. As investigações ainda apuram a participação de um 4º suspeito de ter participado do crime.



Terceiro homicídio

A PCMG em Prata, na mesma região, trabalha, desde o último ano, para localização da mulher de 50 anos, desaparecida desde o dia 16 de outubro de 2022. Ao serem interrogados, os suspeitos também confessaram o homicídio da mulher, que teria ocorrido após uma discussão por causa de assunto político.

Os suspeitos detalharam que a mataram Renata Ferreira Sampaio por esganadura e depois a esquartejaram. Em seguida, as partes foram colocadas em sete sacos plásticos com terra, os quais foram dispensados no trajeto entre Campina Verde e Iturama.


Fonte: O Tempo

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Gazeta de Varginha

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