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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 04/04/2023

  • gazetadevarginhasi
  • 4 de abr. de 2023
  • 5 min de leitura


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A maior história de todos os tempos


Os cristãos do mundo inteiro estão comemorando desde o domingo passado e até o domingo de páscoa, a Semana Santa (período em que se celebra a paixão de Cristo, sua morte e ressureição), cada religião de acordo com suas liturgias.
Tradições e comemorações religiosas, com o passar do tempo, perdem-se mais adeptos e os eventos ficam reduzidos e até mesmo desconhecidos pelos cristãos mais jovens, quanto a sua essência literal.
A par do sentido simbólico das comemorações, analisamos, utilizando-se da nossa maneira de ver as coisas da vida, sem imiscuirmo-nos com pose de especialista, o que não somos na verdade, mas com nossa tenacidade inarredável de aprendermos o que nos for possível, pelo menos o básico, é que arriscamos a escrever textos diversos, com importante reciprocidade de grande parte dos leitores.
Nossa imaginação nos levou ao nascimento de Jesus Cristo na terra, o Filho de Deus. O mesmo que participara da criação e logo após a queda de Adão, Ele, Jesus, já era prometido através dos profetas do velho testamento, para encarnar numa Virgem seleta pelo Pai, através do Espírito Santo de Deus, já designado por Ele tudo que o Filho passaria, vivendo como homem na terra, trinta e três anos, pregando às escrituras, ameaçando os incrédulos e oferecendo-lhes oportunidades de arrependimentos, dando lições de moral aos escolhidos como sábios do Grande Sinédrio (Uma corte de sacerdotes, anciãos e fariseus com muitos poderes em Jerusalém).
O que achamos incrível, embora, compreensível plenamente, foi como Jesus veio ao mundo, talvez surpreendendo e ou frustrando o povo Judeu, outras etnias da época e, evidentemente, recebido com escarnio dos romanos; Jesus mandando perdoar os opressores, que eram eles próprios, classe dominante e bárbara, mas, suas vaidades desprezavam-No como Messias, pois, só Tibério César era para eles uma divindade.
Não vamos entrar no mérito, minuciosamente, dos motivos que impactara positivamente, a vinda Jesus, apenas aos pobres, doentes e desvalidos, mas com certeza, podemos reduzir em poucas palavras: Fé, amor e humildade. Imaginemos se Jesus viesse a terra como um rei puramente humano, rico, ego inflado, usando seus poderes divinos. Como seria nossa sociedade hoje?
Para muitos deveriam ser difícil demais, crerem no filho de um carpinteiro, mal vestido, andarilho, dizendo-se Filho de Deus e afirmando ser Ele e o PAI, uma só pessoa.
Um Messias, que significa Ungido, vindo para terra como Salvador, nascer no meio da classe dominada e paupérrima! Parece muito difícil de ganhar o povo ignorante, que não tinha conhecimento nenhum, a não ser por inspiração e por fé nas promessas do velho testamento, que sequer era divulgado para a plebe rude.
Um Messias que fazia milagres e coisas extraordinárias, pregava somente o amor e o reino de Deus, sem espadas, sem exércitos, apenas com seguidores medrosos, famintos e coisificados pela sociedade, tido como discípulos, homens simples, cheirando a peixes, sendo o mais letrado, Judas Iscariotes (o traidor), lembrado há dois mil anos com esse codinome, o que discordamos de sua proscrição, pois, ele apenas fora um personagem realístico a bem da literalidade bíblica, para mostrar que o Redentor valia apenas trinta moedas para àquelas pessoas da época, afinal, Pedro a quem Jesus dedicou grande afeto, o negou três vezes, diferentemente dos motivos de Estevão, o primeiro mártir do Cristianismo, ele que nunca vira Jesus e foi morto com pedradas, por não negar o Filho de Deus.
Resumindo, pois, o texto não comportaria mais - Jesus Cristo, o Deus manifesto - com poderes sobre a natureza - capaz de curar e perdoar pecados, porém, sem poderes para si próprio, tanto que suspirou na cruz clamando pelo abandono do Pai, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, deixando a maior história de todos os tempos para a humanidade crer.
Deixou suas palavras inspiradas aos discípulos, especialmente Saulo de Tarso (Paulo, um dos ícones mais importantes do Cristianismo) precursores dos seguidores, que se multiplicaram substancialmente e sucumbira, em menos de quatro séculos, o Império Romano e outras barreiras que balançaram o Cristianismo, por questões de discordâncias, o iluminismo, evolucionismo, racionalismo e comunismo, o que não entraremos no mérito, mas, ficaremos regozijados em nossa fé, em um redentor que sem dúvidas, é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6) para todos os mortais que almejam viver noutra dimensão.
São tantas religiões no mundo, que não arriscaremos na exposição de números de todas elas; não sabemos de suas crenças e doutrinas, mas, acreditamos que todas têm perspectivas de algo melhor para depois do fim na terra, todavia, o que nos intriga são às maiores religiões como: Cristianismo, Islamismo e judaísmo concentradas numa única cidade como Jerusalém, situada numa área geopolítica, convivendo com seus templos, ritos, e crenças distintos, onde se acredita ser o berço da civilização, sendo referência para o que está escrito nas escrituras, inclusive o fim dos tempos. Normalmente, quando convivemos ou coexistimos temos tendência a acompanharmos os mesmos costumes. Por que essa disparidade de crença na cidade considerada santa, cujos fundadores pertenceram a mesma etnia?
Judaísmo cujas escrituras é a Torá, composta de cinco livros equivalentes ao pentateuco da Bíblia cristã; Deus em hebreu é Yahveh, revelado pelo profeta Moisés; os judeu são ancestrais de Jesus, por parte de Maria e José da casa de Davi, não reconheceram Jesus como o Messias – religião das mais antigas do mundo, onde se começou a escrever os livros da Bíblia.
Islamismo suas escrituras é o Alcorão, Deus é Alá, religião difundida no século VII, da nossa era, tendo como Profeta, Maomé. Hoje é a segunda maior religião do mundo. Curioso que Jesus e Maria são muito reverenciados por eles, embora não acreditem que Jesus morrera na cruz e tenha ressuscitado.
Mais da metade da população da terra estão, praticamente, entre essas três religiões. O restante que estão entre Hinduísmo (terceira maior religião do mundo) Budismo que é a quarta, e o restante, Religiões Africanas e outras, incluindo os ateus.
Enfim, para terminarmos, não entendemos a falha intelectual entre ciência e fé, pois, em pleno século XXI, muitos cientistas e pensadores ainda rejeitam a literalidade dos capítulos 1 e 2 da Bíblia Sagrada, que testificam a grandiosidade de um Deus criador.
Existem ainda, mais perguntas do que respostas e uma infinidade de pessoas, possivelmente, crendo em coisas erradas, no entanto, não devemos questionar Deus em nossas orações, como será o desfecho, pois, além de presunção, não sabemos se estaremos entre os salvos em Cristo na nossa religião, e muito menos seus critérios de escolha, embora alguns exegetas de todas religiões arriscam suas elocubrações com arrogância, criticando às religiões concorrentes.
Estamos num círculo só. Quem é maior do que quem? Quem não merece o que recebeu? Sabemos que a misericórdia de Deus é infinita, portanto, apesar das leis estarem contidas na bíblia e muitos sequer conhece-la, a graça do Criador e a fé do justo pode salva-lo. Não conhecemos a contabilidade do andar de cima.
Que Deus tenha misericórdia do mundo!

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