Resultados da busca

Reprodução Desde os anos 1970, a preocupação global com o meio ambiente impulsiona práticas sustentáveis, como o sistema de crédito de carbono, criado em 1997 para incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa. No Brasil, embora 99% dos créditos emitidos venham da Amazônia Legal, segundo o Painel de Carbono Florestal (Idesam), outros projetos inovadores também ganham destaque, como o da Bricoffee, empresa que transforma a borra de café em biocombustível. A ideia surgiu em 2019, no Paraná, quando o corretor de proteína animal Luiz Zolet percebeu o potencial de reaproveitamento da borra de café, resíduo que soma cerca de 8 mil toneladas descartadas diariamente no país. Após testes e pesquisas, ele desenvolveu os pellets — pequenas cápsulas de biomassa capazes de substituir a lenha tradicional e reduzir significativamente o impacto ambiental. Com apoio financeiro do governo paranaense, a Bricoffee foi oficialmente fundada em 2022 e registrou sua patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O processo de peletização e extrusão utiliza borra de café e outros resíduos agrícolas e florestais, resultando em um combustível sólido de alto poder calorífico, superior ao de madeiras como pinus e eucalipto. Em agosto de 2024, a empresa transferiu sua sede para Varginha (MG), cidade estratégica pela forte presença do setor cafeeiro e pela ampla oferta de matéria-prima. Os pellets, também chamados de lenhas ecológicas, têm aplicação em diversos segmentos — desde fornos industriais e aquecimento de aviários até sistemas residenciais e comerciais —, ajudando a reduzir o desmatamento e o descarte inadequado de resíduos. Atualmente, a Bricoffee produz cerca de 12 toneladas diárias de pellets, mas já trabalha em um projeto de expansão que deve elevar essa capacidade para até 25 toneladas por dia até junho de 2026, ampliando o impacto positivo sobre a sustentabilidade e fortalecendo o protagonismo de Varginha no cenário da economia verde.

Reprodução Agentes da Polícia Rodoviária Federal de Minas Gerais (PRF-MG) serão deslocados para atuar no Rio de Janeiro, após a megaoperação policial realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, que terminou com 121 pessoas mortas, incluindo quatro policiais. A PRF-MG não divulgou o número exato de agentes, a data da viagem ou os detalhes da atuação, alegando questões de segurança. A operação, considerada a mais letal da história do estado do Rio, foi coordenada pelo governo estadual com o objetivo de frear o avanço da facção Comando Vermelho em comunidades cariocas. Cerca de 2.500 agentes das forças de segurança do Rio participaram da ação, que tinha como meta o cumprimento de quase 100 mandados de prisão. A resposta dos criminosos incluiu tiroteios intensos e barricadas incendiadas. A rotina da população foi profundamente afetada: escolas e unidades de saúde não funcionaram, e o transporte coletivo e o trânsito foram prejudicados. Na quarta-feira (29), moradores do Complexo da Penha relataram a descoberta de pelo menos 74 corpos de homens em uma área de mata na Serra da Misericórdia, local onde ocorreram os confrontos mais intensos. Os corpos foram posteriormente levados para uma praça da região. Apesar da repercussão negativa e do número elevado de mortos, o governador Cláudio Castro (PL) classificou a operação como um “sucesso”. Em declaração polêmica, afirmou que apenas os quatro policiais mortos devem ser considerados como “vítimas”.

SEMANA OFICIAL DA ENGENHARIA E AGRONOMIA-SOEA A Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA) é um evento importante para a troca de experiências, conhecimento e inovação na área tecnológica. É o maior evento nacional da área tecnológica, sendo realizado desde 1940, que é promovido pelo Sistema Confea/Crea, em parceria com a Mútua, reúne milhares de participantes dos quatro cantos do país, que debatem temas diretamente ligados ao desenvolvimento e à infraestrutura brasileira. A SOEA é uma oportunidade para: Discutir temas relevantes para aprimorar políticas públicas, fomentar a pesquisa e desenvolvimento tecnológico, promover a educação inclusiva e de qualidade, conhecer obras icônicas da engenharia, desfrutar da natureza. Este ano a Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA) 2025, a 80ª edição do evento, ocorreu de 6 a 9 de outubro em Vitória (ES), no Pavilhão de Carapina ,com o tema "Engenharia, Agronomia, Geociências, Sustentabilidade e Transformação Digital: Projetando Caminhos para o Futuro do Brasil", o evento reuniu profissionais de todo o país para debates, palestras e minicursos. Reconhecida por sua importância na contribuição para a evolução da área tecnológica nacional, mais uma vez a engenharia e a agronomia teve oportunidades em debater e propor as melhores soluções para o futuro do Brasil. Partindo do princípio: o que queremos para o nosso país? Pautado nessa reflexão e na responsabilidade social que a área tecnológica tem com a sociedade, além do oferecimento o que há de melhor em benefícios e serviços para o aperfeiçoamento e a qualidade de vida dos profissionais da área tecnológica, o que está estritamente relacionado ao desenvolvimento do país e à proteção da sociedade. Destaco o painel “Tendências e Inovações na área de Inspeção Predial” proferida pelos profissionais: Engº Civil Luciano Ventura (Presidente do IBAPE Nacional); Engº Civil Clemenceau Chiabi Salibi Jr. (Conselheiro do IBAPE Nacional); Engº Civil Gabriel Faria Nogueira (Coord. do Comitê de Inspeção Predial e OAE do CREA/MG) e o Engº Civil Luiz Otávio Santos Pereira (Inspetor Chefe do CREA/MG). Esclareceram para os participantes o cenário no que tange a este item de grande relevância para o segmento da engenharia e da sociedade. Tenho participado do SOEA e a cada um há sempre aperfeiçoamento de conhecimentos, relacionamentos técnicos com outros profissionais atualizando as inovações tecnológicas do nosso segmento, sempre pautado numa postura profissional e ética a fim de atua neste mercado tão competitivo e desafiador.

Reprodução A cidade de Pouso Alegre, em Minas Gerais, deu um passo significativo rumo à modernização da limpeza urbana com a instalação das primeiras lixeiras subterrâneas do município. A iniciativa foi inaugurada na Praça João Pinheiro, localizada no Centro, e conta com três contêineres destinados ao descarte de resíduos recicláveis e não recicláveis. O projeto integra as ações da Secretaria Municipal de Obras, que busca conciliar sustentabilidade, eficiência e inovação no processo de coleta de lixo. De acordo com o superintendente André Luiz, o novo sistema representa uma solução moderna, segura e ecologicamente correta, uma vez que o lixo é armazenado em compartimentos totalmente vedados no subsolo. Essa estrutura impede a liberação de odores desagradáveis, evita a presença de animais e contribui para a redução dos riscos de contaminação do solo e da água. O funcionamento das lixeiras é simples e não depende de energia elétrica, o que também reforça o caráter sustentável da iniciativa. Conforme explicou André Luiz, o caminhão responsável pela coleta se conecta por meio de um sistema hidráulico à estrutura subterrânea, permitindo a elevação dos contêineres de maneira prática, mesmo em dias de chuva. A coleta é realizada de segunda a sábado, seguindo um cronograma previamente estabelecido, que pode ser consultado no site oficial da Prefeitura de Pouso Alegre. Além de proporcionar ganhos ambientais, o novo modelo de coleta contribui para a melhoria do aspecto visual da cidade, eliminando o acúmulo de lixo em áreas públicas e trazendo mais organização aos espaços urbanos. A administração municipal planeja, inclusive, expandir o sistema para outros pontos de grande movimentação, como praças, avenidas e centros comerciais, de modo a ampliar os benefícios dessa tecnologia. Atualmente, Pouso Alegre conta com cerca de 600 contêineres convencionais distribuídos pelos bairros. A expectativa é de que a adoção das lixeiras subterrâneas reduza o descarte irregular de resíduos e ajude a prevenir enchentes, problema frequentemente causado pelo entupimento de bueiros devido ao acúmulo de lixo. A Prefeitura reforça ainda a importância da colaboração da população para o sucesso do projeto. É fundamental que os moradores respeitem os horários de coleta, façam a separação adequada dos resíduos e utilizem os equipamentos corretamente. Segundo a gestão municipal, o engajamento da comunidade será determinante para garantir a eficácia e a continuidade dessa importante inovação na limpeza urbana da cidade.

Reprodução Dois colégios da Comarca de Varginha, no Sul do Estado, participaram do programa "Conhecendo o Judiciário" nos meses de setembro e outubro de 2025. A iniciativa, idealizada pela Diretoria Executiva de Comunicação (Dircom) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e organizada pela Coordenação de Relações Públicas (Cerp), tem o objetivo de aproximar os jovens da estrutura e do funcionamento do Poder Judiciário, promovendo educação cidadã e valorização da memória jurídica. Promovida pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Varginha, as atividades foram conduzidas pelo juiz titular da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais, Tarciso Moreira de Souza. O magistrado, que também responde pelo Cejusc, proferiu palestras sobre a estrutura e funcionamento do Poder Judiciário e abordou sua trajetória no TJMG. O cronograma do Programa envolveu visitas do juiz aos colégios e, posteriormente, visitas orientadas dos alunos ao Fórum da Comarca de Varginha. Colégio Santos Anjos No dia 15/9 de 2025, o juiz Tarciso Moreira de Souza, a supervisora do Cejusc, Núbia Bueno de Macêdo, e o motorista, Tadeu Henrique Maritam Paiva, realizaram uma visita ao Colégio Santos Anjos Na oportunidade, o magistrado apresentou a estrutura do Poder Judiciário e compartilhou sua trajetória no TJMG aos 29 alunos do 3º ano do ensino médio e dois professores Posteriormente, em 26/9, 28 alunos e dois professores do colégio realizaram uma visita orientada ao Fórum da Comarca de Varginha, guiados pelo juiz Tarciso Moreira de Souza Colégio Alpha No dia 14/10, o juiz coordenador do Cejsuc visitou o Colégio Alpha. O magistrado apresentou a estrutura do Poder Judiciário a 18 alunos do 3º ano do ensino médio e um professor Além da apresentação, o juiz Tarciso Moreira de Souza deu dicas de estudos e compartilhou sua trajetória até alcançar seu cargo atual no TJMG Na mesma semana, no dia 17/10 de 2025, 11 alunos e um professor do Colégio Alpha foram ao Fórum para uma visita orientada e conduzida pelo juiz coordenador do Cejusc Júri simulado Durante a visita do Colégio Alpha ao Fórum, os alunos participaram de um júri simulado. O tema apresentado foi um clássico da literatura brasileira: os estudantes tiveram que decidir se a personagem Capitu, do livro "Dom Casmurro", de Machado de Assis, havia ou não traído o personagem Bentinho. Em ambas as visitas ao Fórum, os participantes puderam: tirar suas dúvidas, conhecer as dependências do Salão do Júri, secretarias, gabinetes e salas de audiências, visitar a contadoria, a sala de apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e as salas de apoio da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). "Conhecerem, também, a sala da assistente social e psicóloga, o Cejusc, a administração e a sala da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef)", explicou o juiz Tarciso Moreira de Souza. A supervisora do Cejusc, Núbia Bueno de Macêdo, e o motorista do Fórum da Comarca de Varginha, Tadeu Henrique Maritam Paiva, auxiliaram o juiz em suas atividades vinculadas ao "Conhecendo o Judiciário".

Reprodução O Governo de Minas Gerais transformou o atendimento ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) com uma expansão sem precedentes da Linha de Cuidado do AVC, que agora cobre as 14 macrorregiões de saúde do estado. Essa ampliação elevou de 6 para 42 o número de centros de referência — um crescimento de 600% desde 2020 — proporcionando respostas mais rápidas, integração entre Samu 192, regulação e reabilitação, e padronização dos protocolos de atendimento. O AVC, que ocorre por rompimento ou obstrução de vasos cerebrais, pode gerar sequelas graves ou morte, sendo o tempo de resposta essencial. Em 2024, a doença foi a sétima principal causa de morte em Minas, com 4.196 óbitos. Graças à nova estrutura, a mortalidade intra-hospitalar caiu de 16,5% em 2021 para 12% em 2024. A estratégia inclui maior uso de tomografia em tempo oportuno, ampliação do uso do medicamento trombolítico — usado em AVCs isquêmicos, que representam 85% dos casos — e capacitação das equipes de saúde. Em 2014, apenas 0,5% dos pacientes recebiam trombólise; hoje esse número saltou para 7,5%. Em 2025, foram realizadas 1.072 trombólises em Minas Gerais. O Hospital Regional de Barbacena (HRB-JA) é um exemplo de centro de excelência. Referência para 51 municípios e cerca de 800 mil habitantes, a unidade realiza entre 30 e 40 atendimentos mensais. Lá, pacientes como Flávio Furtado Rosa, que sofreu um AVC aos 43 anos, recebem diagnóstico, tratamento e acompanhamento. Flávio passou por trombólise e hoje vive sem sequelas. A coordenadora da Clínica Médica, Maria da Silveira, destaca a atuação de uma equipe multiprofissional ágil e a disponibilidade de tomografia imediata como pontos chave para o sucesso do tratamento. O neurologista André Tollendal reforça a importância de identificar rapidamente sinais como fraqueza de um lado do corpo, boca torta, fala arrastada e alteração na visão. Além do reforço na estrutura, o governo investiu R$ 32,8 milhões entre 2020 e 2025 no fortalecimento dos serviços e na compra do trombolítico. A meta da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é dobrar o número de centros até 2026, chegando a mais de 60 hospitais qualificados. A campanha de conscientização também é parte essencial da estratégia. No Dia Mundial do AVC (29/10), a SES-MG reforçou a importância de reconhecer os sintomas e buscar atendimento imediato por meio do Samu 192. A população pode acessar informações sobre sintomas, prevenção e riscos no portal da saúde estadual. fonte:AgenciaMinas

Reprodução Ao menos 35 organizações, quadrilhas ou bandos ligados ao tráfico de drogas estão sendo monitorados em Minas Gerais, segundo informações da Polícia Civil. A atuação dessas facções está diretamente relacionada ao aumento dos índices de criminalidade em diversas regiões do estado. A capital, Belo Horizonte, já abriga a atuação de três grandes facções nacionais: o Comando Vermelho (CV) e o Terceiro Comando Puro (TCP), ambos oriundos do Rio de Janeiro, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), originado em São Paulo. Esses grupos, que começaram a atuar em Minas por volta de 2010, intensificaram significativamente sua presença nos últimos cinco anos. Essa movimentação das facções em Minas ocorre em paralelo a ações em outros estados. Nesta terça-feira (29), uma operação policial contra o CV no Rio de Janeiro se tornou a mais letal da história do estado fluminense, com mais de 120 mortes confirmadas nos complexos da Penha e do Alemão até esta quarta-feira. Em Minas, o impacto dessa presença criminosa é evidente. O número de presos ligados a facções saltou de 1.900 em 2019 para 2.950 apenas no primeiro semestre de 2025, conforme dados da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de MG (ALMG). As ocorrências de tráfico de drogas também explodiram: de janeiro a setembro de 2025, o estado registrou 30.521 ocorrências, contra 20.421 no mesmo período de 2024 — um aumento de cerca de 50%. Em Belo Horizonte, o crescimento foi ainda mais expressivo: os registros passaram de 2.900 para 4.606, o que representa um salto de quase 60%, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O delegado Rodrigo Bustamante, chefe do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico, explica que facções locais têm se aliado a grupos maiores para obter armamentos mais potentes e acesso a rotas de tráfico. Para ele, a repressão precisa ir além das prisões e apreensões de drogas e armas. “O desafio é não só prender, retirar drogas e armas, mas também asfixiar financeiramente essas organizações. Se conseguimos apreender bens, sequestrar imóveis e bloquear valores, enfraquecemos de fato a estrutura do crime”, afirma o delegado. A situação exige estratégias integradas e contínuas para conter o avanço dessas facções e garantir segurança à população mineira.

Reproduçáo Alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG), campus Varginha, participaram da 21ª Semana de Ciência e Tecnologia da instituição com o trabalho “Educomunicação: uma ferramenta para conscientização sobre preservação dos recursos naturais”. A atividade foi inspirada no Programa Pró-Mananciais da Copasa. O projeto foi desenvolvido pelos estudantes Douglas William Santos da Silva, Helena Oliveira Eugênio e Hemie de Oliveira Pereira, sob orientação da professora Cristina Roscoe Viana, na área de Ciências Biológicas e da Saúde. O grupo, que participa ativamente das ações do Pró-Mananciais, demonstrou como a vivência prática contribuiu para a construção do trabalho apresentado. A Semana de Ciência e Tecnologia integra o movimento nacional de popularização científica, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com o objetivo de fomentar conhecimento e estimular o debate sobre temas ambientais e sociais. Neste ano o tema abordado foi “Planeta Água: a cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”, e a premiação dos trabalhos vencedores será realizada nesta sexta-feira (31/10). A assistente socioambiental e responsável pelas ações do Pró-Mananciais em Varginha, Mara Lima, destacou o impacto da participação dos alunos. “Ver os estudantes levando para o ambiente científico o que aprendem nas ações é muito gratificante. O conhecimento compartilhado ultrapassa os limites das comunidades e inspira novas práticas de preservação”, ressaltou. A professora Cristina Roscoe Viana também ressaltou a importância da parceria. “A colaboração entre o Cefet-MG e o Pró-Mananciais é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem. Ela promove a contextualização do conhecimento e capacita os estudantes a enfrentar problemas complexos da sociedade contemporânea”, enfatizou. Para Helena, estudante do curso técnico em Edificações, o trabalho rendeu ideias inovadoras e mostrou como a conscientização sobre os cursos d’água é importante para a região. “O Pró-Mananciais foi essencial para o evento. Utilizamos estratégias de educomunicação para debater a preservação das matas ciliares, nascentes e rios que abastecem o Sul de Minas”, destacou. A participação dos alunos vem evidenciar o papel transformador do Pró-Mananciais, que alia educação ambiental, pesquisa e participação social para fortalecer a preservação das nascentes e mananciais mineiros, além de reforçar o compromisso da Copasa com a sustentabilidade e o desenvolvimento de soluções colaborativas para a gestão responsável da água. Sobre o Pró-Mananciais Comprometida com a proteção das águas e com a sustentabilidade, a Copasa desenvolve o Pró-Mananciais como uma iniciativa de sua agenda ESG. O programa mobiliza a comunidade e instituições parceiras, fortalecendo o sentimento de pertencimento em relação à microbacia hidrográfica local e estimulando a corresponsabilidade na preservação dos recursos hídricos. Alinhado à Agenda 2030 da ONU, o Pró-Mananciais demonstra que é possível unir o fornecimento de serviços essenciais à preservação das fontes de água e ao desenvolvimento sustentável das comunidades atendidas.

Reprodução O Governo de Minas Gerais anunciou, em 29 de outubro de 2025, uma nova fase do programa Minas Forma, iniciativa coordenada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). Com um investimento total de quase R$ 30 milhões, a nova etapa amplia o acesso a cursos gratuitos de qualificação profissional, promovendo a inclusão produtiva em diversas regiões do estado. O destaque dessa fase é o lançamento do Minas Forma Delas, eixo voltado especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade social. A ideia é fortalecer a autonomia econômica feminina, garantindo capacitação gratuita e apoio para geração de renda. O governador Romeu Zema enfatizou que o objetivo é oferecer independência financeira aos mineiros e transformar suas realidades. A secretária Alê Portela reforçou que o programa está se consolidando como uma ferramenta de transformação social em todo o estado. Ela anunciou que R$ 8,5 milhões adicionais serão destinados ao programa, criando quase 10 mil novas vagas até 2026. Deste montante, R$ 6 milhões serão aplicados na região do Rio Doce, com recursos provenientes da repactuação do acordo do desastre de Fundão (2015), e R$ 2,5 milhões serão distribuídos em outras regiões. Durante o evento de lançamento, no espaço Arautos do Gueto, em Belo Horizonte, também foi realizada a assinatura simbólica da regulamentação do Minas Forma Delas, tornando-o uma política pública permanente. A cerimônia contou com homenagens a mulheres que participaram de forma destacada do programa, como Maura de Oliveira, que concluiu o curso de corte e costura e hoje empreende na área, e Ellen Ferreira de Carvalho, que após o curso de social media começou a atuar profissionalmente na área digital. Para mais informações sobre vagas e municípios participantes, os interessados devem acessar o site da Sedese.

Clique no link abaixo para o Download do Jornal Digital completo

RODRIGO SILVA FERNANDES é advogado e articulista político da Gazeta escreve as quartas e sextas. Email: Rs.fernandes@fiemg.com.br Regularidade e moralidade A Prefeitura de Varginha, enfim, regulamentou com detalhe, critérios técnicos e decência, a execução das emendas impositivas de vereadores. O decreto nº 12.457 de 14 de outubro de 2025 trouxe as obrigações que precisam ser respeitadas e fiscalizadas para que sejam pagas as emendas. O recurso é público, saído direto do orçamento municipal e foi por diversas vezes utilizado de forma equivocada e irregular. Cabe a coluna parabenizar o Executivo pela medida corajosa e ética! E se realmente o Executivo municipal e suas estruturas cumprirem o que está escrito no decreto, vai ser difícil de ocorrerem “mutretas”. Por certo que muitas “ONGs, entidades sociais e afins vão precisar suar a camisa e passar a trabalhar corretamente se quiserem receber recursos públicos por meio de emendas parlamentares”. De igual modo, os vereadores que tinham pouca ou nenhuma preocupação legal na destinação deste recurso, agora, vão precisar atentar para a ética e legalidade para destinar os milhões que possuem por lei, para destinar verbas a entidades estranhas ao serviço público. Afinal, “fazer política rateira e promoção pessoal com recurso público não é novidade nem se acredita que acabe rápido, mas destinar recursos públicos de forma irresponsável a entidades irregulares, tende a ser algo do passado com a nova legislação”. Parabéns Ciacci pela coragem, vamos ver se o Governo vai aguentar a pressão que virá por aí... Regularidade e Moralidade – 02 Para o cidadão pagador de impostos, que sustenta toda a máquina pública é difícil acreditar que seja possível que “supostas entidades que se auto intitulam filantrópicas, sem fins lucrativos etc. etc., na verdade sejam integrantes de esquemas que vem gastando recursos públicos de forma irregular”. Imaginem “entidades comandadas por servidores públicos recebendo recursos do setor onde militam”. Ou mesmo entidades que não prestaram contas ou já tiverem irregularidades graves, recebendo novamente emendas parlamentares. Recursos públicos sendo usados para pagar folha de pagamento da entidade onde os beneficiados são os próprios diretores. Entidades que não cumprem obrigações legais e existem com o único propósito de alavancar dinheiro a seus controladores. Enfim, muitas mutretas e “brechas legais são usadas para botar a mão no dinheiro do povo”. E o papel do Executivo é, infelizmente, burocratizar o processo para impedir que os malandros prosperem de forma ilegal! Não tenho dúvidas que muita “entidade vai gritar quando descobrir as implicações do decreto nº 12.457 de 14 de outubro de 2025”. A conferir... Mãos vazias ou medo do questionamento? A coluna aguarda pacientemente o presidente da Câmara, Marquinhos da Cooperativa, estabelecer uma data para dar entrevista à Coluna Fatos e Versões e ao Portal Varginha Online. A entrevista já foi formalmente solicitada à Assessoria de Comunicação da Câmara a mais de um mês e aguarda a agenda do presidente, que será questionado das ações que eventualmente realizou e fará as perguntas trazidas pelos leitores de Fatos e Versões. Será que Marquinhos ainda não conseguiu juntar suas realizações no Legislativo ou teme os questionamentos que podem vir? Outubro acaba hoje, e até agora nada do presidente aceitar falar com a imprensa! Referência de Qualidade e Solidez A Minasul que tem sede em Varginha realizou recentemente o concurso de qualidade de Café que reuniu produtores de várias regiões de Minas. A entidade tem filiais em outras cidades e tem se consolidado como uma das principais e mais prestigiadas interlocutoras do segmento café. Milhares de produtores de café de Minas tem na Minasul a principal apoiadora da produção e comercialização do café mineiro, que vem ganhando o mundo. O prêmio Minasul de qualidade do café reuniu cafés de qualidade internacional e disputados pelos principais comercializadores do produto. A solidez e a seriedade que entidades como a Minasul e a Credivar vem consolidando no mercado ajudam a desmistificar alguns problemas do setor. O primeiro deles é quanto a insegurança quanto a cooperativas e armazéns que quebraram pela região causando prejuízos enormes e penalizando o pequeno produtor, principalmente. O segundo problema é a lenda de que o alto preço do café no mercado internacional poderia justificar os altos preços de tudo que envolve a cadeia produtiva do café. Ou seja, não é porque agora os preços estão bons que o produtor de modo geral seja um empresário rico e esteja com dinheiro sobrando. Pelo contrário, depois de anos com aperto e baixo rendimento, boa parte dos pequenos produtores vem um “respiro econômico com a melhoria dos preços do café”. Mas muitos dos fornecedores e até o governo estão vendo na cadeia produtiva cafeeira uma forma que ganhar dinheiro aumentando os preços. Filho bonito tem muitos pais Um marco histórico para Varginha foi divulgado recentemente. O VAF (Valor Adicionado Fiscal) da cidade em 2024 teve um crescimento de 28%, resultado direto do fortalecimento da economia local, do apoio às empresas e da gestão responsável dos recursos públicos. É importante também ressaltar a contribuição do Porto Seco neste resultado, sendo peça fundamental para o desenvolvimento de Varginha e de toda a região. Com a Reforma Tributária, esse avanço ganha ainda mais peso: uma arrecadação maior significa mais recursos para o município nos próximos anos, visto que será levado em consideração a média de 2019 a 2026, garantindo a possibilidade de mais investimentos em saúde, educação, infraestrutura e qualidade de vida pelos próximos 50 anos. O texto acima foi retirado da rede social do ex-prefeito Verdi Melo, que parece querer “puxar apenas para sua gestão os méritos do ganho do aumento do VAF”. O mérito de tal crescimento não pode ser dado única e exclusivamente a uma gestão porque governo não produz riqueza e sim a sociedade! Além disso, Pouso Alegre também cresceu seu VAF e está acima de Varginha, o que mostra que o crescimento se deveu a conjuntura econômica da região e seus incansáveis empreendedores (pagadores de impostos) e não aos governos. Os governos terem alteridade nos gastos, gestão responsável é obrigação e não um favor ou mérito a se aplaudir. Embora muita gente aplauda tal atitude porque isso, infelizmente, tem sido raro na gestão pública nas últimas décadas! Mas fato é que o governo, seja ele municipal, estadual ou federal não produz riqueza nenhuma, pelo contrário. No Brasil, a experiência que temos é que os governos gastam mal e porcamente os bilhões que retiram da sociedade! Quem produz riqueza é a sociedade, os empreendedores, que com aumento de produtividade geram mais empregos, renda em impostos, desenvolvimento e garantem a manutenção do mastodôntico Estado Brasileiro, União Estados e Municípios e suas muitas benesses e regalias! O marqueteiro de Verdi Melo (se é que ele tem um) não deveria forçar tanto a barra! Corre o risco de o eleitor desacreditar nas muitas coisas que o político fez no passado! Fica a dica! Sul de Minas mostra pujança da economia Na mais recente divulgação do Valor Adicionado Fiscal (VAF), indicador que mede a força econômica dos municípios, três cidades do Sul de Minas se destacaram entre as dez maiores economias de Minas Gerais: Extrema, Pouso Alegre e Varginha. Juntas, elas somam R$ 70,536 bilhões em VAF, consolidando a região como um dos principais polos de desenvolvimento do Estado. O levantamento, divulgado pela Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais, mostra que Extrema ocupa a 5ª posição no ranking, impulsionada pelo forte crescimento do setor industrial e logístico. A cidade tem atraído grandes centros de distribuição e empresas de tecnologia, beneficiadas pela localização estratégica próxima ao eixo São Paulo–Belo Horizonte. Em Pouso Alegre, que aparece em 7º lugar, a diversificação da economia também tem sido determinante. O município vem ampliando sua base industrial e consolidando o setor de serviços, com destaque para o comércio e a tecnologia. Já Varginha, em 9º lugar, mantém sua relevância histórica no cenário estadual, com economia sustentada pelo agronegócio, pela exportação de café e por um crescente setor de serviços e atacado. De acordo com especialistas, os números do VAF confirmam a vocação empreendedora do Sul de Minas, onde infraestrutura, mão de obra qualificada e ambiente favorável aos negócios se unem para atrair novos investimentos. O desempenho da região reforça o papel estratégico do Sul de Minas na economia estadual, contribuindo significativamente para o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro e para a geração de empregos e renda. Coragem de falar a verdade! Os (falsos) defensores dos animais e interessados em lucrar financeira ou politicamente com a causa animal continuam forcando apenas o poder público a gastar com a justa causa dos animais! Mas convenhamos, muito pouco ou quase nada a sociedade ou estes falsos defensores contribuem! Quando é para ir para as redes sociais, pedir votos e promover discursos aparecem ambientalistas e ONGs, quando é para botar a mão no bolso tem que ser o poder público (Prefeitura de Varginha) principalmente! Sou favorável a causa animal e defendo os animais! Todavia, num mundo onde seres humanos morrem de fome, de violência e sem atendimento de necessidades básicas de saúde, acredito que a prioridade para gastos públicos precisa ser os seres humanos e não gatos e cachorros! Os mais odiados e as metodologias enganosas Segundo um levantamento do Grupo Atlas Intel, realizado entre 15 e 19 de outubro com 14.063 entrevistados, os políticos mais rejeitados atualmente no Brasil são, em sua maioria, ocupantes de cargos nacionais. A pesquisa revela que o presidente da Câmara, Hugo Motta, lidera o ranking com expressivos 83% de rejeição, seguido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, com 68%. O ex-governador do Ceará e perene candidato à presidência, Ciro Gomes, aparece em terceiro lugar, com 62% de rejeição. Janja Lula da Silva e Michelle Bolsonaro compartilham a mesma taxa de 53%, percentual idêntico ao do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, registra 51%, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e suas ministras, Simone Tebet e Marina Silva, aparecem com 49%. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem 50%, e o governador do Paraná, Ratinho Jr., fecha a lista com 48%. Contudo, a metodologia aplicada à avaliação de governadores estaduais merece uma análise crítica. É questionável a relevância de um cidadão do Rio Grande do Sul manifestar rejeição ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema, uma vez que a atuação de um chefe do Executivo estadual é, por natureza, regional. Pesquisas locais, como as realizadas pelo instituto Quaest, atestam que Zema possui 64% de aprovação em Minas Gerais, Tarcísio de Freitas mantém índices similares em São Paulo e Ratinho Jr. conta com 84% de apoio no Paraná. Portanto, a pesquisa ganharia em precisão conceitual se focasse sua aferição em figuras de projeção e impacto nacional, como deputados, senadores, ex-presidentes, ministros de Estado e os presidentes da Câmara e do Senado. Estes, sim, exercem influência direta em todo o território nacional, tornando sua avaliação por eleitores de qualquer unidade da federação pertinente. A rejeição a um governador por um eleitor de outro estado tende a ser um indicador abstrato, muitas vezes desconectado da realidade administrativa local. O texto acima é do Jornal Debate, comandado pelo colega João Bosco Alencar, que pela precisão cirúrgica do que foi escrito é replicado aqui. A coluna concorda integralmente com a argumentação, e acredita que a rejeição do presidente Lula seria maior que a apontada na pesquisa! Pinga Fogo Investigações nacionais conduzidas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal encontraram ligações de investigados com empresas e políticos locais. O caso ganha ainda mais dimensão quando vemos que os “envolvidos” também são alvos de outras investigações do Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas em Minas. A conferir... Quem diria que a “briga entre Ciacci e Dimas Fabiano iria durar tão pouco”? Para quem acompanha a política local, não se sabe se foi a desavença entre Ciacci e Dimas que durou muito ou a lealdade entre Ciacci e Verdi que durou pouco!

Reprodução A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que intensificou o policiamento nas rodovias federais que cruzam Minas Gerais, em decorrência da Operação Contenção, realizada na última terça-feira (28/10) no estado do Rio de Janeiro. Em nota oficial, a PRF explicou que agentes de diferentes regiões do Brasil foram mobilizados para reforçar a fiscalização e a segurança viária, não apenas nas rodovias do Rio, mas também nas estradas que dão acesso aos municípios limítrofes, incluindo diversas regiões de Minas Gerais. A corporação destacou que o reforço está sendo feito em pontos estratégicos, mas que, por questões de segurança, não serão divulgadas informações sobre os locais de atuação nem o efetivo mobilizado. A medida visa preservar a segurança orgânica da operação e garantir a efetividade das ações. Segundo a PRF, o reforço policial será mantido por tempo indeterminado, enquanto perdurar a necessidade de contenção e controle de possíveis reflexos da operação fluminense nas regiões vizinhas. A Operação Contenção faz parte de um conjunto de medidas federais e estaduais para enfrentar o avanço de facções criminosas, sobretudo após a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em mais de 120 mortes, incluindo quatro policiais.

Reprodução O projeto de extensão Observatório dos Espaços Públicos de Varginha, vinculado à Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), divulgou dois relatórios que traçam um diagnóstico completo sobre as condições de praças e parques da cidade. Os levantamentos, realizados entre outubro e novembro de 2024, revelam desafios importantes nas áreas de acessibilidade urbana, limpeza pública e infraestrutura ambiental. Os resultados serão apresentados no evento “Os Espaços Públicos do Sul de Minas Gerais: Varginha-MG”, que ocorre no dia 4 de novembro, no campus da UNIFAL em Varginha, reunindo professores, gestores públicos e representantes da sociedade civil para discutir temas como planejamento urbano, educação ambiental e ações climáticas locais. Diagnóstico e metodologia A iniciativa é coordenada pelo professor José Roberto Porto de Andrade Júnior, do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) da UNIFAL-MG, e envolve docentes e estudantes de graduação e pós-graduação. O trabalho combina pesquisa e extensão universitária, com o objetivo de gerar dados concretos para subsidiar políticas públicas municipais voltadas à melhoria dos espaços urbanos. O roteiro de avaliação foi elaborado em parceria com os professores Everton Rodrigues da Silva (Tom), também do ICSA, e Francisco José Cardoso, do Instituto de Ciência e Tecnologia do campus Poços de Caldas. A vistoria das praças e parques de Varginha foi conduzida pelo geógrafo Pedro Freitas Ramos Grande, mestrando em Ciências Ambientais. Acessibilidade limitada O primeiro relatório abordou a acessibilidade em 96 praças e parques do município. Segundo o levantamento, apenas 37,5% dos locais oferecem acesso por rampas ou pavimento nivelado, enquanto 62,5% ainda apresentam desníveis ou degraus que dificultam a entrada de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Além disso, menos de um terço (29,2%) dos espaços possui pavimento firme e desobstruído, condição essencial para a circulação segura, e apenas 38,5% contam com equipamentos acessíveis, como bancos e brinquedos adaptados. O professor José Roberto destaca que o objetivo central do observatório é dialogar com o poder público e fornecer informações que possam orientar ações concretas. “Acreditamos que esses dados podem ajudar na adequação dos espaços públicos às necessidades sociais e ambientais. É uma iniciativa que une universidade, sociedade civil e governo municipal”, afirmou. Limpeza e descarte de resíduos O segundo relatório revelou um cenário preocupante em relação à limpeza urbana: 81,3% das praças e parques apresentavam lixo em quantidade significativa no momento das visitas. Além disso, 42,7% dos espaços não possuíam lixeiras comuns e nenhum local contava com lixeiras para coleta seletiva. O professor José Roberto classificou o dado como “alarmante”, ressaltando que o problema tem origem tanto em aspectos culturais, relacionados ao uso inadequado dos espaços pela população, quanto em falhas na infraestrutura urbana. Segundo ele, a falta de estrutura adequada dificulta o descarte correto, mesmo para os cidadãos que desejam colaborar com a limpeza. “Não basta instalar lixeiras, é preciso garantir a coleta periódica e a destinação correta dos resíduos, além de promover a educação ambiental”, explicou. O coordenador também destacou que as lixeiras de coleta seletiva cumprem um papel educativo importante, ajudando a estimular hábitos sustentáveis nos espaços públicos.

Reprodução A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai debater nesta quinta-feira (30/10/2025) os ataques cibernéticos que atingiram as contas bancárias de prefeituras de pequenas cidades do interior do estado. O tema será discutido em audiência pública da Comissão de Administração Pública, marcada para as 14h, no Plenarinho II. O debate foi solicitado pelo deputado Rodrigo Lopes (União Brasil), que demonstrou preocupação com os graves prejuízos financeiros enfrentados pelos municípios. Os ataques, segundo informações da Associação Mineira dos Municípios (AMM), resultaram na invasão de contas da Caixa Econômica Federal (CEF) e em transferências e movimentações irregulares de valores públicos. As prefeituras afetadas são de Monte Sião, Ribeirão Vermelho, Carmópolis de Minas, Luz, Serro e Presidente Juscelino, localizadas em diferentes regiões de Minas Gerais. O prejuízo total ultrapassa R$ 11,3 milhões, valor que deveria ser utilizado na prestação de serviços essenciais à população, como saúde, educação e infraestrutura. A AMM afirmou que, embora tenha buscado apoio e explicações junto à CEF em Brasília, até o momento nenhuma prefeitura foi ressarcida. A entidade alerta que a lentidão na resolução do problema afeta diretamente os cidadãos, que ficam sem acesso a serviços básicos devido à perda dos recursos. O deputado Rodrigo Lopes reforçou a urgência da situação e cobrou ações efetivas. “Tais ocorrências devem ser solucionadas com urgência”, defendeu o parlamentar. Foram convidados para a audiência os prefeitos das cidades afetadas e autoridades policiais, que devem detalhar como os ataques ocorreram, quais medidas estão sendo tomadas e o que está sendo feito para evitar novos casos. A expectativa é que o encontro pressione a Caixa e as autoridades federais a apresentarem soluções e garantirem mais segurança digital aos cofres municipais.

fonte: itatiaia Um vídeo que circula nas redes sociais revela soldados do tráfico da facção carioca Comando Vermelho (CV) realizando treinamento de tiros com fuzil na Pedreira, área isolada no alto do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Nas imagens, um jovem atirador derruba oito garrafas fincadas em um barranco. Após errar um disparo, ele recebe instruções de um superior que não aparece no vídeo, com a orientação: “Respira”. Depois de acertar os alvos, o soldado é parabenizado pelos demais traficantes presentes. A divulgação ocorre em meio à ‘Operação Contenção’, deflagrada para enfraquecer o Comando Vermelho, facção que mais se expandiu nos últimos anos no Rio de Janeiro. As forças de segurança invadiram os complexos do Alemão e da Penha, considerados bases estratégicas do CV. Segundo especialistas, a facção superou recentemente as milícias em extensão territorial, mas a disputa pela hegemonia do crime organizado no estado continua acirrada. O governo do Rio registra até o momento 121 mortos, enquanto a Defensoria Pública estadual reportou 132 vítimas. Foram detidas 113 pessoas e apreendidos 91 fuzis, além de uma “quantidade enorme de drogas”, conforme informou o governador Cláudio Castro (PL), sem detalhar o tipo ou volume do entorpecente. A operação se tornou a mais letal da história do Brasil, superando os 111 mortos do Carandiru, em 1992. No Rio, as operações mais letais anteriores ocorreram em 2021 e 2022, nas comunidades do Jacarezinho e da Vila Cruzeiro, que deixaram 28 e 25 mortos, respectivamente.

fonte: o tempo Sete detentos beneficiados pela saída temporária foram flagrados tentando retornar ao presídio com drogas e acessórios de celular ingeridos em Governador Valadares, na região do Rio Doce, na quarta-feira (29/10). Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), os militares realizavam patrulhamento de rotina nas imediações da penitenciária quando observaram o grupo próximo a um banheiro, a cerca de 50 metros da entrada da unidade. Ao notar a presença dos policiais, os suspeitos demonstraram nervosismo. Durante a abordagem e busca pessoal, os militares encontraram mais de 40 porções de maconha embaladas em plástico filme, além de um celular, carregador, fone de ouvido e chips. A suspeita de que parte dos ilícitos tivesse sido ingerida levou à condução dos detentos ao hospital, onde exames de imagem confirmaram que cinco deles haviam engolido drogas. Após atendimento médico e liberação, os suspeitos foram levados à delegacia da Polícia Civil, onde o caso seguirá sob investigação.

fonte: o tempo Moradores do bairro Jardim Alvorada, na região Noroeste de Belo Horizonte, realizaram na noite de quarta-feira (29/10) um protesto contra a falta de água que tem afetado a região há cerca de três meses. Durante a manifestação, os participantes atearam fogo em objetos e fecharam uma rua do bairro, gritando palavras de ordem como “queremos água”. Uma moradora, que preferiu não se identificar, relatou à reportagem que a situação se tornou insustentável. “A água pinga de noite e de dia ela some. Nisso, minha mãe levanta de madrugada, enche de cinco a seis baldes de água. A gente toma banho com o que dá e o que sobra fica para fazer comida. É péssimo passar por essa situação. Medir água para tudo. Muito revoltante para a população. Situação está crítica”, desabafou. A Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) informou que equipes técnicas estão atuando na região para detectar vazamentos ocultos, que podem estar provocando o desabastecimento. Segundo nota da companhia, um caminhão-pipa foi enviado ao local para reforçar o fornecimento emergencial. De acordo com a empresa, um vazamento já foi identificado e os reparos estão em andamento, com previsão de conclusão dos serviços nesta quinta-feira (30/10), o que deve normalizar o abastecimento no bairro.

fonte: o tempo Pela terceira vez consecutiva, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou uma reunião em plenário para discutir a PEC do Referendo, proposta que retira a obrigatoriedade de consulta popular para a privatização da Copasa, mas o encontro terminou sem qualquer debate. A sessão, realizada na tarde desta quinta-feira (30/10), durou cerca de dez minutos e registrou apenas uma manifestação, sem relação com o tema. A reunião teve como único objetivo confirmar o quórum mínimo de 26 deputados, exigido pelo regimento interno da Casa, sem deliberações sobre o mérito da proposta. Até o momento, todas as sessões referentes à PEC têm seguido o mesmo roteiro. A próxima reunião está marcada para as 18h desta quinta-feira, e deve repetir o formato. No primeiro turno de votação, a base governista já havia adotado essa estratégia para evitar manobras de obstrução da oposição e acelerar a tramitação da proposta. Agora, no segundo turno, ainda poderão ser realizadas três reuniões neste modelo antes da inclusão obrigatória da PEC na pauta de votação. Apresentada pelo governo Romeu Zema (Novo), a PEC do Referendo propõe revogar o trecho da Constituição Estadual que prevê a necessidade de consulta popular para a privatização da Copasa, estatal responsável pelo saneamento em Minas Gerais. Caso aprovada, a medida permitirá que a venda da companhia ocorra sem a necessidade de aprovação direta da população mineira.

fonte: o tempo O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para a próxima terça-feira (4/11) o julgamento da ação que pode levar à cassação do mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022. A decisão de pautar o caso foi tomada pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, um dia após a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou em mais de 120 mortos e reacendeu o debate sobre a condução da segurança pública no estado. O processo é relatado pela ministra Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deixará o TSE no fim de novembro e liberou o caso como prioridade. A ação foi apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra a decisão do TRE-RJ, que havia absolvido Castro e outros investigados no chamado caso Ceperj. Segundo a acusação, o governo fluminense teria usado estruturas da Fundação Ceperj e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) para contratar temporários e financiar programas com fins eleitorais, beneficiando diretamente a campanha de reeleição do governador. O MPE sustenta que a prática configurou uso da máquina pública e desequilíbrio do pleito. A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) defendeu a cassação da chapa completa, incluindo o vice-governador Thiago Pampolha (MDB), e do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), apontado como beneficiário do esquema. Para Pampolha, no entanto, não foi pedida a inelegibilidade por falta de provas diretas. Em maio de 2025, o TRE-RJ havia rejeitado o pedido de cassação ao considerar que não havia provas de uso eleitoral das contratações. O Ministério Público recorreu, e o TSE decidirá se mantém a absolvição ou se cassa o mandato de Castro e de sua chapa. Em nota, Cláudio Castro afirmou que “todas as ações do governo seguiram na legalidade e sem qualquer vínculo com a campanha” e disse estar confiante na manutenção da decisão do TRE-RJ. O julgamento é considerado um dos mais relevantes da atual composição do TSE, tanto pelo impacto político no estado quanto pelo contexto de crise na segurança pública. Caso o tribunal decida pela cassação, o Rio de Janeiro poderá ter eleições suplementares em 2026, abrindo novo ciclo de instabilidade institucional.

fonte: o tempo A Defesa Civil de Belo Horizonte emitiu um alerta nesta quinta-feira (30) para a possibilidade de chuvas intensas e volumosas nos próximos dias na capital mineira. Segundo o órgão, o volume acumulado pode chegar a 100 milímetros entre esta quinta-feira e a próxima terça (3/11), o que representa 90% da média histórica de precipitação para todo o mês de outubro. O índice médio esperado para o mês é de 110 mm. De acordo com o levantamento da Defesa Civil, as chuvas têm ocorrido de forma irregular em diferentes regiões da cidade. A Região Noroeste já recebeu 52,7% do volume esperado para o período, enquanto o Barreiro registrou apenas 20,5%. O órgão recomenda atenção redobrada para áreas de risco, alertando para possíveis alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de córregos. A população deve evitar locais próximos a barrancos e não tentar atravessar ruas alagadas. Em caso de emergência, os moradores podem acionar a Defesa Civil pelo 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.

fonte: o tempo O ex-chefe do tráfico de drogas da favela do Funil, em Venda Nova, foi preso pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) enquanto tentava retomar o controle da região. O homem, de 37 anos, conhecido como Jefferson, foi detido em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte, junto com um comparsa. Ambos foram reconhecidos por policiais do Tático Móvel durante patrulhamento de rotina no bairro Justinópolis. Segundo o sargento Robert Menezes, a equipe já monitorava o suspeito. “Nós já estávamos no encalço dele, porque tínhamos informações de que ele estaria morando aqui em Neves após ter sido expulso do seu território”, afirmou o policial. Ao perceber a aproximação dos militares, Jefferson tentou escapar acelerando o veículo, um Hyundai i30 preto, pelas ruas do bairro. A perseguição terminou após a PM montar um cerco com o apoio de outra guarnição. Durante a abordagem, os policiais constataram que o carro estava com placa clonada e possuía registro de furto. O homem, que já foi apontado como liderança do tráfico na favela do Funil, é suspeito de ter participado de homicídios na tentativa de recuperar pontos de venda de drogas na região. Ele foi encaminhado à Delegacia de Plantão de Ribeirão das Neves, onde permanece à disposição da Justiça.

fonte: itatiaia O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, de forma definitiva, a condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL) por perseguir um homem com arma em punho nas ruas de São Paulo, em 2022. Com o trânsito em julgado declarado, não cabem mais recursos, e o cumprimento da pena deve ter início imediato. Esta é a segunda condenação definitiva da parlamentar na Corte. A primeira, de dez anos de reclusão, refere-se à invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Zambelli está presa na Itália desde julho, quando fugiu do Brasil antes da decretação de sua prisão. O Ministério Público italiano já deu parecer favorável ao pedido de extradição apresentado pelo governo brasileiro, que aguarda decisão final da Justiça local. A nova sentença, proferida pelo STF em agosto por nove votos a dois, considerou a deputada culpada pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma. A decisão foi tomada quando Zambelli já se encontrava detida na Europa em razão da primeira condenação. O episódio ocorreu na véspera do segundo turno das eleições de 2022, quando a deputada sacou uma arma e perseguiu o jornalista Luan Araújo pelas ruas e dentro de uma lanchonete no bairro Jardins, na capital paulista, após uma troca de provocações políticas. A defesa de Zambelli reafirma a inocência da parlamentar. “A deputada reafirma sua inocência e que é vítima de perseguição política”, declarou o advogado Fábio Pagnozzi após a decisão. O STF também determinou a perda do mandato da deputada, considerando a incompatibilidade entre o regime inicial fechado e o exercício do cargo parlamentar. No entanto, a execução dessa decisão depende de ato da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

fonte: itatiaia Três homens foram presos durante a operação “Desarme”, deflagrada nesta quinta-feira (30) em ação conjunta das Polícias Civil e Militar na Zona da Mata mineira. O trabalho das forças de segurança teve como foco o combate ao comércio ilegal, adulteração e porte irregular de armas de fogo e munições. Entre os detidos estão um homem de 48 anos e um idoso de 67, que tiveram mandados de prisão cumpridos. Um terceiro suspeito, de 35 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Ao todo, as equipes cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Piau, Descoberto e Coronel Pacheco. Durante as diligências, foram apreendidos quatro tabletes de maconha, quatro celulares, um tablet e R$ 844 em espécie. Todo o material foi recolhido e encaminhado à perícia da Polícia Civil. As investigações, segundo a delegada Lujan Pinheiro de Souza, começaram há cerca de um ano, a partir de uma apreensão feita pela Polícia Militar em Piau.“Trata-se de um trabalho técnico e contínuo, que envolveu cruzamento de dados e monitoramento de pessoas e locais suspeitos, resultando na identificação de pessoas que operavam de forma estruturada na região”, explicou. A operação foi conduzida pela Delegacia de Polícia Civil de Rio Novo, com apoio do setor de inteligência. Ao todo, 36 agentes — 18 policiais civis e 18 militares — participaram da ação, que buscou desarticular a atuação criminosa e coibir a circulação de armas e drogas na região. Os presos foram levados ao sistema prisional e permanecem à disposição da Justiça. As investigações seguem para identificar outros possíveis envolvidos e a origem do material apreendido.

fonte: estado de minas Brian Mwenda Njagi, que chegou a ser considerado um advogado brilhante no Quênia após vencer 26 processos no Tribunal Superior, foi desmascarado em 2023 ao se descobrir que ele nunca teve formação jurídica. O caso, que envolve roubo de identidade e falsificação de documentos, ainda está sendo julgado e expôs graves falhas no sistema jurídico do país. De acordo com a Ordem dos Advogados do Quênia (LSK), Njagi se passou por um advogado legítimo de nome semelhante, Brian Mwenda Ntwiga, acessando e alterando os dados de sua conta no portal da entidade. Ele modificou o e-mail e inseriu sua própria foto, o que lhe permitiu solicitar licenças e atuar como se fosse um profissional habilitado. O esquema veio à tona quando o verdadeiro Ntwiga tentou acessar sua conta e percebeu o bloqueio e as informações adulteradas. A LSK classificou Njagi como “impostor” e “criminoso”, afirmando que ele nunca foi registrado como advogado e não tinha autorização para exercer a profissão. O falso advogado foi preso após denúncias públicas e responde a seis acusações, incluindo falsificação, roubo de identidade e uso de certificados falsos, inclusive um suposto diploma da Universidade de Strathmore. O caso dividiu o país: enquanto autoridades o consideram uma ameaça à Justiça, figuras públicas, como o ex-governador de Nairóbi, Mike Sonko, e o líder sindical Francis Atwoli, o chamaram de “mente brilhante” e “herói” por revelar as falhas do sistema jurídico queniano. Njagi, que faz sua própria defesa, alega inocência e afirma que “o que deve contar não é apenas o texto da lei, mas o seu propósito”. Em resposta ao escândalo, a LSK reforçou as medidas de verificação de credenciais e determinou a revisão de todos os 26 casos em que o falso advogado atuou.